A taxa de desemprego ficou em 4,5% em setembro deste ano na Grande BH ante 4,3% em agosto. O dado foi divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A pesquisa também constatou que o rendimento médio dos trabalhadores na região caiu e passou de R$ 1.875,18 em agosto para R$ 1.867,91 em setembro, queda de 0,1% no período.
Já no conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, a taxa de desemprego ficou em 5,4% em setembro deste ano, maior do que a de agosto (5,3%) e a mesma de setembro de 2012. Salvador se manteve como a capital com a maior taxa de desemprego, de 9,3%. Em setembro de 2012, essa taxa era de 6,2%. Em agosto de 2013, de 9,4%.
As demais regiões metropolitanas registraram estabilidade em setembro em relação a agosto. No Recife, a taxa ficou em 5,8%, ante 6,2%. No Rio de Janeiro, a desocupação ficou em 4,4%, um ponto porcentual acima do nível de agosto. Em São Paulo, a taxa foi de 5,8%, acima dos 5,4% observados no oitavo mês do ano. Porto Alegre registrou o menor nível de desemprego, com taxa de 3,4%, igual a agosto deste ano.
A pesquisa mostra que 1,3 milhão de pessoas estavam desocupadas em setembro, mantendo estabilidade em relação a agosto deste ano e a setembro do ano passado. A população ocupada ficou em 23,2 milhões de pessoas, isto é, praticamente o mesmo número do mês anterior e também de setembro de 2012.
O total de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,8 milhões, o mesmo de agosto, e 3,5% maior do que setembro do ano passado, ou seja, mais 399 mil postos de trabalho.
No país, o rendimento médio real do trabalhador subiu pelo segundo mês consecutivo e chegou a R$ 1.908 em setembro deste ano. O crescimento é 1% em relação a agosto (R$ 1.888,50) e 2,2% na comparação com setembro do ano passado (R$ 1.866,60).
Na comparação com agosto, o maior aumento nos rendimentos foi observado no setor de indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (3,2%). Já na comparação com setembro de 2012, o maior ganho foi obtido pelos trabalhadores domésticos (5,1%).
Entre as categorias de emprego, as maiores altas ocorreram entre os empregados do setor privado sem carteira assinada, em ambos os tipos de comparação: 2,5% em relação a agosto e 8,4% em relação a setembro do ano passado. (Com agências)

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