Desde que voltou da China, a presidente Dilma Rousseff/PT apresentava sintomas de gripe e isso evoluiu para uma pneumonia. Ela foi assistida pelo médico ortopedista Cleber Ferreira, que prescreveu antibiótico. Sem sentir melhora, Dilmadecidiu viajar até São Paulo para se consultar com os médicos que a acompanhavam desde antes de assumir a presidência e que cuidaram de seu tratamento contra o câncer, há dois anos. A equipe médica de São Paulo confirmou o diagnóstico feito em Brasília, mas prescreveu um antibiótico mais potente, de última geração, como disse um médico.
Chamou a atenção, contudo, a nota divulgada pelo hospital Sírio e Libanes na segunda-feira (02) foi assinada por oito médicos, entre clínico, infectologista e cirurgião, demonstrando que, ao dar entrada no hospital ela foi submetida a uma bateria de exames. Os médicos explicam que foi apenas a antecipação de exames que seriam feitos na semana que vem.
Os médicos asseguram que a pneumonia nada tem a ver com o fato de a presidente ter tomada vacina contra gripe na segunda-feira passada. E, menos ainda, a ver com o câncer linfático que ela superou com tratamento há quase dois anos.
O episódio da pneumonia serviu para mostrar que, em casos de saúde, não há a preocupação do governo em informar à imprensa o que está acontecendo. Dilma Rousseff viajou para São Paulo no fim da tarde de sábado, acompanhada apenas do médico da presidência, o ajudante de ordens que estava de plantão, um do serviço de segurança e a secretária Marly. Ninguém da equipe de imprensa da presidência foi informado e, assim, a confirmação da presença dela no hospital só se deu quase 24 horas depois.

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