O governo anunciou, nesta terça-feira (19), uma nova ampliação do Bolsa Família, dentro do Plano Brasil Sem Miséria, que tirará da extrema pobreza os 2,5 milhões de pessoas que ainda constam no Cadastro Único – o banco de dados federal com informações de famílias de baixa renda.
O novo benefício, que começará a ser pago em março por meio do cartão do Bolsa Família, irá transferir dinheiro extra suficiente para que a pessoa supere a linha oficial de miséria, de R$ 70 per capta por mês. A transferência terá um custo anual de R$ 928,4 milhões.
Com isso, o governo diz que terá retirado da extrema pobreza todos os 22,1 milhões de pessoas que, no início do governo Dilma Russeff, constavam no Cadastro Único. Durante o discurso, a presidente afirmou que o país está virando uma página decisiva na longa história de exclusão social. Por não termos abandonado nosso povo, a miséria está nos abandonando, disse Dilma.
No entanto, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, para que a presidente cumpra sua promessa de erradicar a miséria, mesmo que sob critérios apenas monetários, ainda é preciso incluir ao menos 700 mil famílias (ou cerca de 2,5 milhões de pessoas) no cadastro.
Dilma propôs, informalmente, um grande campeonato pela justiça e igualdade no sentido de buscar estas pessoas. Vamos todos juntos, governo federal, Estados, municípios e movimentos sociais. Vamos vencer esse campeonato e, aí, vamos entrar para a história como um dos países que, de forma determinada e acelerada, eliminou do seu território a pobreza extrema.
Ao final do discurso, a presidente disse que se sentia emocionada e alegre ao ver que juntos, conseguimos realizar a grande meta de superação da extrema pobreza.
Estamos atingindo essa meta, temos de vê-la apenas como o início, um grande e maravilhoso início, do tempo em que o Brasil vai poder realizar em plenitude seu grande papel histórico para o seu povo e o mundo, concluiu.

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