Segundo a Associação Mineira de Municípios – AMM, a dívida total do Estado com o município de Arcos, soma R$12.967.950,06. Os dados estão no Portal da Associação e mostram que os valores parados na conta do Governo Estadual só aumentam.

Somente do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, são R$ 3.662.605,00 (três milhões seiscentos e sessenta e dois mil, seiscentos e cinco reais), mais R$ 286.220,16 (duzentos e oitenta e seis mil, duzentos e vinte reais), num total de R$ 3.984.825,16 (Três milhões, novecentos e oitenta e quatro mil, oitocentos e vinte e cinco reais).

Para o transporte escolar, são mais R$ 41.760. Para a assistência social R$ 130.930,80 ( cento e trinta mil, novecentos e trinta reais). Os juros e correções somam mais R$ 972.097,06 (novecentos e setenta e dois mil e noventa e sete reais). Já para a saúde R$ 5.269.272,26 (cinco milhões, duzentos e sessenta e nove mil, duzentos e setenta e dois reais). E ainda de ICMS, mais R$ 2.605.064,78 (dois milhões, seiscentos e cinco mil, sessenta e quatro reais).

De acordo com o Secretário de Fazenda Dênio Dutra, ainda faltam alguns dias para fechar o mês de novembro, porém, tudo indica que ele será o pior mês do ano, em termo de repasse.

De acordo com o secretário “a Administração está mobilizando todos os esforços para pagar em dia o funcionalismo. Dentre todos os municípios do Estado, fazemos parte de um seleto grupo 7% das cidades que ainda estão conseguindo pagar em dia o funcionalismo e fornecedores. Porém, a situação é muito séria. Caso, a queda nos repasses continue acentuada, é possível que a administração tenha que fazer escolhas, entre pagar o funcionalismo ou os fornecedores”, informou.

“A primeira parcela do décimo terceiro dos servidores será depositada, junto com a folha de novembro, até o ultimo dia do mês. Quanto à segunda parcela, ainda não há previsão”, conclui.

A administração vem tomando uma série de medidas, desde o inicio da crise, para cortar despesas e reduzir custos. Entre as medidas está a criação da Junta de Execução Orçamentária e Financeira (JEOF) que tem como principal função assessorar o prefeito no equilíbrio das contas do município.

A junta já propôs diversos cortes e o prefeito Denílson Teixeira optou manter as medidas sugeridas. Entre elas, foram demitidos cerca de 30 cargos comissionados e contratados, realizando cortes de horas extras e 1/3 salarial.

No dia 7 de novembro, novos cortes foram propostos, paralisação de veículos, chamadas telefônicas, incluindo o telefone do gabinete do prefeito. Os cortes atingiram ainda, o controle do consumo de combustíveis, de manutenção de máquinas e de veículos.

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