Em curtas palavras, amigdalite é a infecção das amígdalas. O inverno seco e poluído em alguns lugares contribui para o surgimento e desenvolvimento das amigdalites, que predominam entre as crianças.
As amígdalas são massas de tecido localizadas na parte de trás da garganta, na entrada das vias respiratórias, nos dois lados da garganta. Elas agem como filtros, ajudando a prevenir que infecções da garganta, boca e seios da face se espalhem para o resto do corpo. As amígdalas também são responsáveis pela produção de anticorpos, que ajudam a combater as infecções na garganta e no nariz. As amígdalas são muito suscetíveis à infecção.
As amigdalites podem ser tanto de origem viral quanto bacteriana, sendo que esta última pode ser facilmente identificada por apresentar pus, ou seja, aqueles pontos brancos, também conhecidos por placas. Sendo bacteriana, a doença deve ser tratada com antibióticos. As virais, no entanto, não se beneficiam deste tipo de tratamento, possuindo um ciclo próprio e necessitando apenas de medicação para alívio dos sintomas, como antitérmicos e analgésicos. A amigdalite bacteriana é causada, principalmente, pela bactéria Streptococcus pyogenes, sendo o tipo mais perigoso das infecções de garganta.
As crianças desenvolvem amigdalite quando enfrentam queda na resistência dos seus organismos e variações bruscas de temperatura, típicas desta época do ano. Além da dor e da febre, o inchaço dos gânglios (íngua), em qualquer lado do pescoço e da mandíbula, também serve como indicativo da amigdalite.
A amigdalite, se não tratada, pode trazer algumas complicações secundárias, como febre reumática ou reumatismo no sangue (patologia que lesa o coração de forma grave, podendo também acometer outros órgãos e que ocorre nos casos de amigdalite bacteriana não tratada ou parcialmente tratada), surdez, problemas nos rins e no

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