Circula pelas redes sociais o print de um post no Twitter atribuído ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, com a palavra “celebral”. É #FAKE.
A conta @profm_ribeiro, responsável pelo post com erro, não é a do ministro. A conta oficial dele, de acordo com o Ministério da Educação, é @mribeiroMEC.
A conta @profm_ribeiro foi, inclusive, suspensa pelo Twitter por violação das regras da plataforma.
Uma versão arquivada da conta mostra que ela foi aberta em fevereiro de 2020, tinha a foto do ministro, mas se identificava em sua última versão como “página de apoio ao ministro”, e não como dele.
Ainda assim, o perfil interagiu com autoridades e personalidades públicas como se fosse o próprio ministro.
Apresentar uma conta fake com o nome de pessoas em evidência, como um ministro que acaba de assumir, é um recurso que vem sendo utilizado para angariar seguidores nas redes sociais, turbinar contas e depois modificá-las com interesse comercial ou para disseminar declarações falsamente atribuídas àquele personagem público.
Isso ocorreu, por exemplo, após o anúncio de Carlos Alberto Decotelli da Silva como ministro da Educação. Tuítes atribuídos a ele com ataques a jornalistas, artistas e ministros do STF repercutiram nas redes sociais, mas Decotelli nem tinha perfil no Twitter. A equipe do Fato ou Fake desmentiu as mensagem falsas na época.
Decotelli chegou a ser escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de ministro, e a nomeação saiu no “Diário Oficial da União”. Mas, em razão de inconsistências que foram encontradas em seu currículo, ele nem tomou posse, e o ato de nomeação foi cancelado.
Matéria do G1 na coluna Fato ou Fake