O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou esta semana os números das eleições de 3 de outubro, a maior da história do país. Um total de 134 milhões de eleitores deve ir às urnas para votar em 20.839 candidatos registrados aos vários cargos em disputa. Fechado o período de inscrições, foram computados nove registros de candidaturas para presidente da República; 182 para governador; 288 para senador; 5.869 para deputado federal; 13.688 para deputado estadual e 803 para deputado distrital.
Esses números podem ser alterados porque ainda serão analisados os processos de impugnação baseados na Lei da Ficha Limpa. Podem também ser aceitos ainda pedidos de registros de candidatos não registrados por seus partidos e preenchidas vagas remanescentes, abertas por conta de diversas situações previstas na lei eleitoral. Conforme a estatística do TSE, o estado que somou maior número de registros para governador foi o Piauí, com 14 candidatos. Em seguida, estão os estados do Paraná e Rio Grande do Sul (12) e em terceiro lugar, São Paulo, Sergipe e Rondônia, empatados com 11 candidatos. Os que registraram menor número de candidatos a governador foram Acre, Espírito Santo, Mato Grosso e Tocantins (2).
Para compor o Congresso Nacional, foram registrados 6.157 candidatos, 288 para o Senado e 5.869 para a Câmara dos Deputados. O Estado de Sergipe indicou maior número de candidatos ao Senado (22), enquanto Roraima e Piauí registraram 20. Em terceiro lugar veio São Paulo, com 19 candidatos. Foi recebido o registro de um número equivalente de vice para os cargos de presidente da República e governador. No caso de senador, os estados apresentam dois suplentes para cada candidato. A Constituição prevê que cada um dos 26 estados e o DF elegem três senadores. O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, disse que o País e a justiça eleitoral estão preparados para as eleições. Participarão do pleito 27 partidos e nada menos que 6 mil juízes foram mobilizados para atuar durante o processo eleitoral em todos os estados. Ele citou que, entre os desafios, o país vai aprender a usar a Internet no processo eleitoral, não só os eleitores, mas os próprios políticos e os juízes eleitorais. Entidades públicas e pessoas jurídicas, segundo o ministro, também não podem veicular propaganda eleitoral na rede. Sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/09) o ministro afirma que veio para valer. Ele admitiu que em alguns casos pontuais será possível a concessão de liminar para que candidatos possam concorrer, mesmo condenados, mas são exceções previstas em lei.

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