Em consequência de uma forte chuva que caiu em Formiga na noite do dia 16 de fevereiro, um pontilhão localizado à rua Doutor Carlos Chagas cedeu. A cratera quase que engoliu três carros que passavam no local no momento que a cabeceira da ponte começou a desmoronar.
Vários comerciantes próximos ao local tiveram prejuízos. De acordo com o secretário de Obras, Rodrigo Bahia, o pontilhão não terá conserto e as providências para a construção de uma nova ponte já estão sendo tomadas. Atendendo à situação de emergência, a Prefeitura contratará uma empresa, por meio de dispensa de licitação. As propostas de preço serão abertas na próxima quinta-feira (3) às 14h30, na Secretaria de Obras.
Rodrigo Bahia disse ainda que a previsão para a entrega da nova ponte é de aproximadamente 90 dias. O secretário comentou que a parte mais complicada é a demolição da ponte antiga e a limpeza do local, mas que isso também será incluído no contrato com a empresa que oferecer o menor preço. Enquanto isso, o trânsito está sendo desviado pelas ruas e pontes circunvizinhas.
Vereadores se reúnem com vítimas da chuva
A Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Municipal se reuniu na tarde de quinta-feira passada (24) com os proprietários dos imóveis nas imediações da ponte que cedeu em decorrência do temporal do dia 16 de fevereiro.
O presidente da comissão, vereador Mauro César/PMDB, o membro da comissão, José Gilmar Furtado (Mazinho/DEM), o vereador Cabo Cunha/PMN e também a assessora jurídica da Câmara, Deize de Sousa, verificaram a situação dos imóveis e das vítimas que tiveram danos morais, materiais e ecológicos.
A comissão definiu que será marcada para esta semana uma reunião com o Executivo e ressaltou ainda que a Câmara está empenhada em ajudar a sanar e a ressarcir os danos o mais rápido possível. Durante a reunião desta segunda-feira (28), alguns proprietários estiveram na Câmara para reforçar o pedido de apoio aos vereadores.
Um vídeo com uma reportagem sobre a reunião entre a Comissão de Direitos Humanos e os proprietários de estabelecimentos comerciais que tiveram prejuízos foi exibido. Na ocasião, foi falado que os proprietários teriam que entrar com ação na Justiça para serem ressarcidos, mas os vereadores comentaram que depois foi divulgada uma informação diferente de que a Procuradoria Municipal está estudando uma forma legal de compensar os empresários.

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