Criada em 1936, a vacina contra a febre amarela tem sido alvo de diversos estudos tecnológicos. Empresas do mundo todo buscam alternativas mais seguras para o método de imunização da doença. Desde quando foi criado, o imunizante é produzido pela cepa de vírus atenuados cultivados em células embrionárias da galinha.
Uma das causas da elaboração de novas técnicas se dá pela apresentação de pouquíssimos casos em que o vírus se torna selvagem. Ao desenvolver essa forma agressiva da doença, 60% dos casos podem ser fatais. Como alternativa, são feitos testes de uma vacina elaborada com vírus da febre amarela inativados, que podem ter imunização maior.
O Brasil possui o maior produtor mundial de vacinas contra febre amarela. O laboratório público brasileiro Bio-Manguinhos, ligado à Fiocruz, faz até 50 milhões de doses por ano. No início de 2011, a instituição assinou contrato com duas empresas americanas para a criação de planta transgênica que produza uma proteína da cápsula do vírus, principal ingrediente da nova vacina.

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