O sentimento geral nesta época é o de que é chegada a hora da concórdia, do perdão, do incremento da prática de boas ações, da ajuda ao próximo, da reconciliação e muito mais.

É também a época propícia para que façamos o chamado exame de consciência para que, quem sabe, a partir disto, corrigirmos comportamentos, atitudes e/ou práticas que nós mesmos julgamos passíveis de merecer as mudanças tidas como as mais convenientes.

E foi neste clima que passamos a imaginar como uma enorme gama de amigos, mais precisamente os que se enquadram como funcionários públicos, estariam encarando as turbulências que assolam a categoria, a partir das últimas providências tomadas pelo presidente Temer, todas com aval e conivência de membros dos demais poderes, Legislativo e Judiciário, em suas mais diversas instâncias.

Realmente nos parece impossível medir ou tentar imaginar o que passa na cabeça destes milhões de trabalhadores, em especial os radicados em Minas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, onde há meses não conseguem receber, a não ser de forma parcelada, o salário que a lei garante, deveria lhes ser pago até o 5º dia útil do mês subsequente. Décimo terceiro, isso então nem passar? São estes que certamente a toda hora se perguntam: então é Natal?

Mas, justiça seja feita. Aqui em Formiga, felizmente, e de uns dias para cá, a incerteza deixou de permear os pensamentos do funcionalismo público. Todos já receberam integralmente o 13º que lhes era devido e a tempo e à hora, os salários relativos ao mês de novembro. Há muito tempo, isto não ocorria. E o melhor é que tem a certeza de que antes de findo o ano, o salário de dezembro estará creditado em suas contas bancárias. Se não de todos, o da grande maioria. Os poucos que restarem, garantiu o prefeito, dentro do prazo legal – até o 5º dia útil – o novo prefeito poderá quitá-los, pois, os recursos estarão disponibilizados para tal, pela administração atual. Os repasses federais que serão aportados no último dia de expediente bancário, e só por isso e por questões burocráticas não permitem que as transferências sejam feitas de imediato para as contas do funcionalismo, poderão cumprir tal finalidade.

Menos mal, pois, no imenso universo nacional, composto pelo funcionalismo público, ao menos aqui em Formiga, os servidores municipais podem se regozijar, pois, a época da incerteza cedeu lugar à outra mais promissora. Para eles, o Natal chegou há quase quatro meses e hoje, uma enorme parcela do funcionalismo, em especial aquela composta pelos servidores de menor poder aquisitivo, não titubeia em afirmar que, neste ano, o Papai Noel atende pelo nome de Eduardo Brás.

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