Entrando na terceira década do século XXI já ficou claro para todo mundo que, independente do segmento de negócios, quem quer ter relevância no mercado precisa ter um website, e um dos bons. Desde as empresas gigantes e seculares até os microempreendedores individuais, qualquer um que queira ser levado a sério precisa estar online.

Se ter um site é obrigatório para ser levado a sério, a pergunta mais importante é como fazer para sustentá-lo sem ter que tirar dinheiro do próprio bolso sempre.

Receitas de um site

Afinal de contas, como um site ganha dinheiro? Isso vai depender, antes de mais nada, do tipo de site. Para sites de entretenimento, notícias ou redes sociais, por exemplo, a conta é mais complexa para quem vê de fora, já que não há um produto claro sendo vendido. Um exemplo que pode ser analisado é o site de reviews de cassino Grandes Ganhadores, que ganha uma porcentagem em cima do valor de cadastro que novos clientes fazem nos sites de seus afiliados. Ainda engatinhando no Brasil, os sistemas de afiliados são grandes fontes de renda para páginas do estrangeiro, já que levam dinheiro para clientes e trazem informações relevantes, ajudando nas compras.

Pensando também no mais básico, que são os sites de comércio – isto é, e-commerce, as versões online de lojas físicas ou mesmo lojas exclusivamente online, cuja representante máxima na atualidade é a Amazon. Pulando as diversas nuances do processo, pode-se resumir que a receita provém de um procedimento simples: venda de produtos, e acabou.

Outra maneira bem conhecida de gerar receita são os anúncios publicitários. Quando entramos em um site de notícia, seja ele um grande portal ou um blog, e nos deparamos com uma mensagem pedindo para que o bloqueador de anúncios seja desativado, é justamente porque essa é a principal maneira de monetização do site. Isso também acontece muito em redes sociais com menos relevância que as gigantes conhecidas do mercado.

Por fim, outro modo comum de conseguir sustentar um website é através de planos de subscrição direcionados aos usuários.

Um exemplo típico são os sistemas de streaming, que oferecem música e vídeo em seus sites, alguns até grátis, mas praticam uma política de “Premium” para quem estiver disposto a pagar. Ao fazer isso, o usuário se vê livre dos anúncios e geralmente ganha acesso a recursos exclusivos que os clientes de uso gratuito não têm acesso.

Diferentes tipos de produto

Antes de pensar no dinheiro, porém, é preciso que fique claro a importância da internet em qualquer segmento, inclusive naqueles que não são necessariamente comerciais – afinal, a web está longe de ser apenas uma grande loja. O e-commerce é um pedaço enorme da rede, mas não é maioria.

Nessa conta vão entrar, por exemplo, sites de cunho jornalístico, redes sociais e muitos outros exemplos que, a menos num primeiro momento, não oferecem diretamente um produto físico.

Um site de notícias oferece informações enquanto produto, claro, mas em muitos casos isso é gratuito para quem acessa; o mesmo vale para redes sociais, que não cobram dos seus usuários pelo uso – ao menos, não diretamente.

Isso não significa, e para nenhum dos casos, porém, que o objetivo final não seja o lucro – ou, ao menos, a recuperação de um investimento que permita ao site se manter na ativa. Um ótimo exemplo disso é a Wikipedia, acessada diariamente por milhões e que, embora não cobre nada dos usuários, sempre pede ajuda financeira através de banners no site.

Mas pedir suporte financeiro diretamente está longe de ser a única saída dos sites. Claro, existem também sistemas de “vaquinha online”, que se desenvolveram muito nos últimos anos e tomaram a forma das gigantes do crowdfunding, mas o grosso da web está longe de depender disso.

Gigantes e indivíduos

Numa sociedade capitalista que precisa se adaptar regularmente às mudanças velozes do mercado, saber se manter relevante e, principalmente, lucrativo é a chave para o sucesso a longo prazo.

Um fato simples é que sites que não conseguem se monetizar devidamente estão dados ao fracasso – da mesma maneira que uma empresa física que não consegue lucrar está fadada à falência, mais hora ou menos hora.

Um produto que se tornou bem comum, por isso mesmo, é o de plataformas através das quais os clientes podem desenvolver seus próprios sites, e sem depender nem de conhecimentos técnicos profundos em programação e design e muito menos em profissionais responsáveis por isso. Sabendo que só é alguém no mercado que está na web, essa febre só tende a aumentar, inclusive.

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