O Estado irá gastar R$ 12 milhões, no mínimo, com o pagamento dos 3.566 professores designados, contratados para substituir os profissionais durante a greve que durou 112 dias. O valor leva em consideração o salário mínimo da categoria, de R$ 1.122, e os próximos três meses, quando termina oficialmente o ano letivo.
Porém, o custo pode ser muito maior, pois muitas escolas terão o calendário estendido até março para repor as aulas perdidas. O contrato dos substitutos vale até a conclusão do ano letivo. A Secretaria de Estado de Educação (SEE) não informou o valor exato do custo com os substitutos.
De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, os designados irão trabalhar com atividades extraclasse, como aulas de reforço para os alunos do 3º ano do ensino médio que irão fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Estudantes com notas baixas também serão atendidos.
Na segunda-feira, a comissão formada para discutir as reivindicações dos professores deverá se reunir pela primeira vez. O Estado, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação e deputados participarão da negociação.

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