Ao participar do lançamento do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que o crack é uma droga produzida em países fronteiriços e que o seu combate tem que ser integrado a ações sociais.
Com investimento de R$ 400 milhões em 2010, o Plano reúne e fortalece projetos de enfrentamento às drogas já desenvolvidos pelo Ministério da Justiça.
Uma das ações previstas é o diagnóstico do consumo do crack e suas consequências; mobilização, tratamento e reinserção social; informação e orientação; formação de recursos humanos e desenvolvimento de metodologias e enfrentamento ao tráfico.
Só o Ministério da Justiça receberá R$ 120 milhões. Os recursos serão investidos, principalmente, na articulação com as polícias estaduais no enfrentamento ao tráfico, na criação de um Centro Integrado de Combate ao Narcotráfico, na capacitação e treinamento de policiais para atuarem junto aos usuários e combate ao crime e projetos de prevenção nos Territórios de Paz do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Outra novidade que deve ajudar no combate ao tráfico, de acordo com o ministro, foi a assinatura de um acordo entre Paraguai, Peru, Bolívia e Colômbia, no âmbito do Mercosul, que possibilitará a investigação conjunta entre os países dos casos de tráfico de drogas, permitindo a punição também dos estabelecimentos de produção e distribuição de entorpecentes.

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