Foi publicado no periódico Archives of General Psychiatry um estudo da universidade de Michigan, nos EUA, e Würzburg, na Alemanha, que afirma que a variação genética pode aumentar a tendência à depressão. A publicação reacendeu o debate em torno do caráter genético da doença.
A pesquisa feita em conjunto concluiu que pessoas com uma variação mais curta do que a normal do gene 5-HTTLPR têm maior propensão a desenvolver a depressão ao serem submetidas à situações de estresse. De acordo com o texto, esse gene é responsável pela produção da proteína que transporta a serotonina, neurotransmissor ligado ao humor.
A pessoa que é portadora do gene alterado tem maior re_captação da serotonina, o que deixa menor quantidade da substância disponível no cérebro e causa os sintomas da doença. O estudo foi feito a partir da revisão de 54 trabalhos já publica_dos sobre o tema, entre 2001 e 2010. Ao todo, foram avaliados dados de mais de 40 mil pessoas.

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