Mais uma vez, os vereadores falaram na reunião do Legislativo de segunda-feira (24) sobre a extração de areia e outros minerais no entorno do Lago de Furnas.
No projeto original, aprovado em fevereiro deste ano, a Prefeitura, por meio de suas secretarias, fica proibida de emitir documentos certificando a legalidade/regularidade de novos empreendimentos para extração de areia e/ou outros minerais no Lago de Furnas, bem como no seu entorno, nos rios e cursos d? águas que sejam seus afluentes.
Durante a reunião da Câmara, foi aprovada a alteração na redação do artigo 1º da Lei nº 4608, de 5 de março de 2012, que trata sobre a proibição da extração de areia. De acordo com o referido projeto, o objetivo é acrescentar ao texto original os dizeres: ?assim entendidas outras que colidam com a implementação de empreendimentos turísticos da região, com o objetivo de não dar margem a outras ações?.
O vereador Gonçalo Faria/PSB ressaltou que é preciso repensar a questão da retirada de areia. ?Não existe hoje por parte do empresário a obrigatoriedade dele recompor o que vem sendo degradado nos rios. Não existe também junto às autoridades competentes fiscalização suficiente para evitar que o mal maior aconteça no futuro. Não podemos abrir mão de um bem maior que é a água. Temos que ser modernos na questão da retirada de minerais em nosso município. É preciso também ter um acompanhamento das autoridades federais e estaduais?, disse.
O vereador José Gilmar Furtado (Mazinho/DEM) lembrou que a ponte na comunidade rural de Albertos está correndo o risco de desabar durante o período das chuvas que se aproxima. ?Aquela ponte está com as ?cabeças? todas descobertas e outro motivo para a ponte ?descer? é que foi colocada uma segunda draga no rio. E se essa ponte cair, quem vai arrumar, a Prefeitura ou um empresário que retira areia lá?. Poderia vir também um projeto por parte do Executivo limitando também a retirada de areia no rio em Albertos. Deve haver um limite sobre isso?, questionou.

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