A linguagem falaciosa se tornou cada vez mais presente na vida das pessoas. A cada esquina encontram-se pessoas comentando sobre fatos, mas quantas realmente averiguam a informação? O ouvinte não se preocupa com a veracidade do conteúdo, preocupa-se mais em estar antenado com os “últimos acontecimentos” e emitir opinião; e dessa maneira informações erradas e até mentirosas se espalham.

Dizem que “quem conta um conto, aumenta um ponto”, e com o advento das redes sociais e postagens sem fonte de informação, o problema se agravou. Mas a questão é: por que as pessoas pararam de se interessar por saber de mais detalhes? Elas veem capas de revistas e jornais, e com uma imagem ou um título, já tiram conclusões, fazendo críticas e juízo de valor.

Meias leituras, meias verdades. É assim que a informação se dissemina entre as pessoas. E como consequência, a deturpação da verdade predomina, engrandecendo o ego dos oportunistas.

Um assunto adequadamente abordado leva à análises concretas que sucedem em um diálogo duradouro. Diferentemente de boatos, por se tratar de uma verdade corrompida, o que é antiético tanto para quem transmite a informação, quanto para quem se dispõe a ouvi-la e acreditar nela sem questionar.

As melhores fontes são objetivas e se apegam a apresentar versões de todos os envolvidos. O fato é que nem sempre citar muitos detalhes é sinônimo de confiabilidade. Entretanto, por meio do método de abordagem, podemos perceber o quão concisa é a informação.

As pessoas tem o péssimo hábito de acreditar na primeira informação que recebem, mas com uma boa pesquisa poderão distinguir o que é verdade e o que é boato, assim como poderão encontrar fontes confiáveis.

Ninguém quer ser conhecido por espalhar boatos, então é tempo de parar de falar meias verdades, e começar a falar sobre fatos concretos baseados em verdades vindas de fontes seguras. Deste modo, acabaremos com o “falar por ouvir dizer” como um incentivo à falsa honestidade e credibilidade indevida a fontes que praticam a deturpação da verdade.

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