Como todo clube do interior, o Formiga iniciou sua vida desportiva no futebol amador, sendo um dos primeiros clubes do interior de Minas a enfrentar Atlético, Vasco e Flamengo. No ano de 1950, o FEC conquistou um de seus maiores títulos: o de Campeão dos Campeões de Interior.
Este ano, o clube comemora o aniversário em um momento decisivo do Campeonato Mineiro – Módulo II, em que todas as atenções estão voltadas para a competição. A diretoria, comissão técnica e jogadores estão focados nos próximos jogos, que valem a classificação do FEC.
Na oportunidade, a diretoria do FEC agradece a todos que contribuem para o sucesso do clube, aos parceiros, patrocinadores, diretores, jogadores, comissão técnica e principalmente aos torcedores.
Histórico do FEC
Em 1965, o FEC disputou a primeira divisão do Campeonato Mineiro correspondente naquela época ao Módulo II de hoje. O Módulo I era chamado de Divisão Extra. Mesmo com muitos problemas financeiros inerentes à época, o Formiga fez bonito e venceu o Araguari por 2×1 no campo do Atlético e conquistou a vaga para a Divisão Extra.
O lendário e tradicional Formigão 68 ficou conhecido pela campanha que fez naquele ano; apesar de não ser campeão do interior, o Formiga acabou em 4º lugar, atrás de Cruzeiro, Atlético e Uberlândia.
O time terminou a primeira fase como vice-líder invicto, ganhando do América e empatando com Atlético e Cruzeiro (no lendário 2 x 2, Cristovão e Sudaco marcaram pelo FEC e Tostão descontou para o Cruzeiro).
Os anos 90 foram de muita dificuldade para o Formiga Esporte Clube. No ano de 1991, o time disputou a Segunda Divisão do futebol mineiro, porém, sem muito sucesso. Muitos jogadores trabalhavam e não podiam viver apenas do futebol. O FEC seguiu apenas disputando o futebol amador. Disputava campeonatos da cidade e da região.
Em 2005, o FEC retornou ao futebol profissional, disputando a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro. Porém, com muita dificuldade financeira e com pouco apoio, não conseguiu uma das vagas para o Módulo II.
No segundo ano após seu retorno ao profissional, em 2006, o FEC foi vice-campeão da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, garantiu uma das vagas para o Módulo II, sob o comando do treinador Ronaldo Félix.
Já em 2007, o FEC não alcançou a elite do futebol mineiro por apenas um gol de saldo, terminando a competição em terceiro lugar, sob o comando de Fred Encalado (hoje auxiliar técnico do Brandão).
Em 2008, o FEC passou por grandes apuros na competição e a campanha não foi muito positiva. Com a chegada do técnico PC Alencar e alguns reforços o time deu sinais de reação, mas o Formiga ainda se manteve no Módulo II.
Em 2009, PC Alencar estava novamente no comando da equipe. Com pouco tempo para trabalhar, o treinador estreou na competição com um empate em casa, contra o Itaúna e uma vitória fora, contra o Democrata-SL. Porém, os resultados sequentes não foram bons e PC foi dispensado.
Pensando no melhor, a diretoria trouxe Eugênio Salomão. Com altos e baixos, o novo treinador chegou a conquistar alguns resultados muito bons, mas outros ruins. Sem conseguir conquistar o grupo de jogadores e não conseguir o respeito dos atletas, toda a comissão técnica foi dispensada na penúltima partida do campeonato.
O supervisor técnico, Rogério Lage, assumiu a equipe ao lado do diretor de esportes Racilane Antônio e fecharam o campeonato com uma vitória fantástica sobre o Itaúna, fora de casa.
O FEC fez ainda o vice-artilheiro do Módulo II de 2009, o atacante Yan, que marcou 12 gols, apenas um atrás de Jônatas Obina do América-TO. O clube terminou a competição em 5º lugar.

FEC 2010
Agora, em 2010, o time tenta o tão sonhado acesso ao Módulo I. O FEC teve a melhor campanha da primeira fase do campeonato: invicto, fez 18 pontos, em oito jogos, tendo o melhor aproveitamento (75%) da competição, por isso terminou como o primeiro colocado do grupo B. O primeiro lugar da chave A terminou com 17 pontos em 10 jogos.
O FEC conquistou cinco vitórias e três empates, fechou a primeira fase com saldo de 14 gols, detentor do melhor ataque (18 gols feitos) e da melhor defesa (apenas 4 gols sofridos).
Na etapa semifinal, o FEC não obteve o mesmo desempenho, mas ainda sonha com a classificação e mantém vivo o sonho de voltar à elite do futebol mineiro, depois de mais 40 anos.

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