Mais de 400 mil perícias médicas estão atrasadas em todo o país. Por isso, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) propôs a criação de um mutirão para colocar todo este trabalho em dia.
Em reunião feita no dia 17 deste mês entre o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, e o presidente do INSS, Valdir Simão, foi proposto que os médicos façam uma verdadeira força-tarefa para regularizar a situação.
O INSS estipulou prazo de 90 dias para que todas as perícias em atraso e as que forem surgindo sejam feitas. Assim, cada médico terá que realizar 18 procedimentos do tipo por dia, durante seis horas de trabalho, e usar as outras duas complementares da jornada em serviços administrativos ou mesmo perícias externas.
A prioridade serão os estados de São paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná e Santa Catarina, onde há mais atrasos. O problema ocorreu pois em 22 de junho deste ano, os médicos do INSS entraram em greve pedindo melhores condições de trabalho e a redução da jornada diária, para 6 horas.

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