Depois de ser adiada por duas vezes, a força tarefa do governo estadual finalmente chegou a Formiga nesta segunda-feira (26), com 12 profissionais. Trata-se de um apoio aos municípios com estado mais crítico de casos de dengue no que diz respeito ao combate ao mosquito transmissor da doença. O reforço conta também com quatro bombas costais de UBV (fumacê).
Os agentes da força tarefa chegaram na tarde de ontem e participaram de uma reunião no edifício Antônio Vieira, sede da Secretaria Municipal de Saúde. Durante a reunião, foi debatida a metodologia de trabalho e outros assuntos pertinentes à atuação da equipe no município.
O encontro realizado na tarde desta segunda-feira também teve a participação dos agentes do Setor de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde e contou com a presença do secretário de Saúde em exercício, José Tourinho Lima, que deu as boas-vindas aos agentes estaduais.
Segundo o coordenador de Controle de Endemias, Anderson Avelar, os agentes da força tarefa estadual trabalharão em conjunto com os servidores da Secretaria Municipal de Saúde, num total de 20 profissionais.
De acordo com o coordenador do Setor de Controle de Endemias, os agentes usarão na força tarefa o UBV costal (portátil) e o pesado, sendo que cada um estará de um lado da cidade, nos locais com as situações mais críticas. Anderson Avelar informa que, a princípio, a força tarefa atuará durante duas semanas em Formiga. As ações começaram nesta terça-feira, no bairro Rosário.

Situação da dengue
De janeiro deste ano até o dia 17 de abril, foram registrados em Formiga 385 casos confirmados de dengue e 2.921 notificações. O coordenador do Setor de Controle de Endemias, Anderson Avelar, ressalta que a situação começou a ser minimizada e que as notificações diminuíram um pouco. Ele enfatiza que o tempo quente é mais complicado, porque, se já estivesse começado efetivamente o período do frio, seria mais fácil controlar a situação e combater o mosquito.
Anderson Avelar ressalta que o quadro da dengue em Formiga dependerá agora do trabalho a ser desenvolvido nessa força tarefa. Entretanto, o coordenador de Endemias salienta que depende da ajuda fundamental da população. Ele orienta as pessoas a, quando ouvirem o barulho do fumacê, abrirem as portas e janelas para que o UBV possa agir nas residências e matar os mosquitos que estão dentro das casas, não apenas do lado de fora.
Outra dica: se houver animais, como pássaros, por exemplo, e pessoas doentes em casa, colocá-los em um quarto fechado até a passagem do fumacê e deixar o restante da casa com as portas e janelas bem abertas. Mas a principal prevenção é não deixar água parada!

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