Os próximos 15 dias serão cruciais para o futuro da Cemig. Em disputa com o governo pela prorrogação da concessão das usinas de Jaguara, São Simão e Miranda pelas regras atuais em vez de pela nova lei, a concessionária mineira precisa definir se confirma ou não a adesão de outras 18 usinas à nova proposta de renovação do governo, prevista na Medida Provisória 579.
No dia 29, a diretoria da Cemig leva ao Conselho de Administração da companhia os dados de rentabilidade das 18 usinas que se submeteriam às regras propostas na MP. Sinalizamos a adesão às exigências do governo 15 dias antes de sabermos quais seriam as tarifas das usinas.
Agora, estamos estudando a situação de cada usina para tomarmos uma decisão,
revelou o superintendente de relacionamento institucional e regulação setorial da Cemig, Gilberto Gomes Lacerda.
Não está descartada a hipótese de a Cemig recuar e não renovar a concessão de nenhuma das suas 21 usinas.
Dois dias após a entrega desse parecer técnico, ocorrerá a assembleia de acionistas, de onde sairá uma decisão definitiva sobre o assunto.
O governo federal deu o prazo até o dia 4 de dezembro para as concessionárias aceitarem antecipar a renovação das concessões ou entregarem esses ativos para novas licitações.

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