Com recorde de participação brasileira, a edição número 134 do Ultimate Fighting Championship (UFC) – maior franquia de MMA (sigla em inglês para um esporte que une diversas artes marciais e que substituiu o antigo vale-tudo) – promete ter 12 emocionantes lutas no Rio de Janeiro, após 13 anos longe do Brasil. Serão 14 lutadores do país presentes em quase todos os 12 confrontos.
O duelo central da noite terá como estrela principal o curitibano Anderson The Spider Silva, que colocará à prova o título dos médios, enfrentando o astro japonês Yushin Okami, um dos poucos homens a possuir uma vitória sobre Silva na carreira do brasileiro no UFC. Ex-campeões dos meio-pesados, Maurício Shogun Rua (BRA) e Forrest Griffin (EUA) se confrontam com possibilidade de revanche para o brasuca, enquanto o Edson Barboza testará a sua invencibilidade diante do britânico Ross Pearson. Também pelo card principal, a lenda Antonio Minotauro Nogueira ficará frente a frente com Brendan Schaub e Luiz Banha Cané se chocará com o veloz búlgaro Stanislav Nedkov.
O evento
Os brasileiros terão a oportunidade de vivenciar o espetáculo esportivo que mais cresce e ganha adeptos em todo o planeta.Em quase duas décadas de existência, o UFC tornou-se um verdadeiro fenômeno de público e renda, atraindo milhares de fãs e movimentando milhões de dólares no mundo inteiro. No Rio não será diferente. Todas as mais de 16 mil entradas foram vendidas rapidamente.
Esse esporte cresceu e está atingindo novos patamares de exposição e valorização da marca. O que eu percebo no Brasil é que o UFC deixou de ser percebido como uma arte marcial associada à violência e passou a ser visto como atividade esportiva organizada. Portanto, essa quebra de paradigmas auxilia o público na nova forma de compreensão da atividade, diz o especialista em marketing esportivo Álvaro Cotta, ao explicar o sucesso da modalidade.(com Guilherme Guimarães e Breno Wajtershan)

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