A reclassificação das atividades esportivas em academias e clubes foi um alento para profissionais e usuários do setor em Minas.
Porém, o governo do estado alerta para a necessidade de que rígidas posturas sejam adotadas, sob o risco de fechar novamente os estabelecimentos em função de risco de aumento de contágio pela Covid-19.
“Estamos
conseguindo conter a pandemia, ela não está se alastrando aqui como em outros
estados. É importante ressaltar que, como tivemos mudanças como a das
academias, nós somos os agentes dessas mudanças. Temos de trazer a consciência
de viver em uma nova sociedade, com o coronavirus”, afirmou o chefe de
gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, João Pinho.
“Quando colocamos a possibilidade de uma academia funcionar, mesmo com
protocolo mais restrito, estamos dizendo que podemos dar um pequeno passo, mas
se não tivermos a conscientização por parte das pessoas teremos de retroceder.
Pior que não avançar é ter de fechar novamente atividades econômica. Então,
quem for sair que tome cuidados, use máscara, higienize as mãos, mantenha o
distanciamento”, completou.
A previsão inicial era de que estabelecimentos como academias e clubes só fossem liberadas na Onda Verde do programa Minas Consciente, na qual estão liberadas atividades não essenciais com alto risco de contágio.
Porém, desde terça-feira, o Comitê Executivo de enfretamento da doença mudou para a Onda Amarela, mas com maiores restrições, como distanciamento mínimo entre os frequentadores, agendamento para garantir que não haja lotação superior à considerada segura e higienização dos equipamentos.
Governador Valadares
Uma das macrorregiões que poderá reabrir as academias a partir deste sábado (22) é a Leste. Na principal cidade da área, Governador Valadares, a reabertura é aguardada com ansiedade, ainda que tenham fechado as portas completamente por não mais de 30 dias, ainda entre março e abril.
Sem funcionar desde 1º de agosto, quando o município aderiu ao Minas Consciente, a expectativa dos empresários do setor é atender aos consumidores. Até porque as exigências do Minas Consciente são bem parecidas com o que preconizava um decreto municipal.
Fonte: Estado de Minas