Reduzir o índice de mortalidade infantil em Minas Gerais dos atuais 13% para 9% até o ano que vem e proteger também as mães são os principais objetivos do programa Mães de Minas, lançado oficialmente nesta terça-feira (9) no Estado. Com ele, 250 mil grávidas mineiras irão receber acompanhamento médico e social.
As mães que se cadastrarem pelo telefone 155 terão ajuda de agentes de saúde e 70 mil voluntários. Além do acompanhamento, o governo promete abrir um edital, ainda neste ano, para a criação de 25 casas de apoio a gestantes para atender grávidas em situação de risco. A promessa é ainda da criação de novos leitos de terapia intensiva (UTI) neonatal no Estado.
Por meio do cadastro das mães, o governo vai monitorar e identificar os principais problemas de cada gestante. Os dados vão nos ajudar a traçar um perfil dos problemas médicos e sociais das mães e nos ajudar a reduzir a mortalidade infantil e materna, explicou o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge.
Áreas de risco
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, presente ao evento, afirmou que o programa irá se concentrar nas regiões de Minas que apresentam maior risco de mortalidade infantil e materna – região metropolitana de Belo Horizonte, Vale do Jequitinhonha e Norte do Estado.
O projeto Mães de Minas vai receber parte do orçamento dedicado ao programa Rede Cegonha, do governo federal, que é de R$ 9 bilhões. Na região metropolitana, o investimento será de R$ 230 milhões. Para a criação das casas de apoio às gestantes, serão R$ 3,2 milhões, e para abertura de novos leitos de UTI neonatal, R$ 2,4 milhões.
Apesar de lançado oficialmente ontem, o projeto já está funcionando na cidade de Confins, na região metropolitana da capital. A dona de casa Morgana Rafaela, 20, conta que o auxílio está sendo muito importante durante sua gravidez. Estou descobrindo precauções que eu tenho que tomar e não sabia, disse.

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