Os trabalhadores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em Formiga, Arcos, Divinópolis, Itaúna, Bom Despacho e Pará de Minas suspenderam, temporariamente, nessa quarta-feira (13), a greve iniciada no dia 6.
A decisão, segundo informou ao portal G1, o coordenador da regional Oeste do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG), Alair Araújo, foi tomada após uma audiência de conciliação realizada no Fórum de Belo Horizonte, na terça-feira (12).
Conforme o Sindieletro, a greve tem o
objetivo de reivindicar reajuste salarial, além de melhoria de aspectos
trabalhistas.
“Na
proposta que o desembargador apresentou para a classe eletricitária ainda
estamos tendo prejuízo, retirada de direitos no acordo coletivo, porém foi a
única forma que ele encontrou para que fosse formalizada uma proposta”,
disse.
Ele contou também que o foi pedido um
voto de confiança no tribunal e que o desembargador pediu que a greve fosse
suspensa até o dia 25, data em que ocorrerá uma nova reunião de conciliação.
“Também pediu que o sindicato delibere sobre a proposta feita por ele,
junto a categoria”, destacou Araújo.
Contra privatização
Conforme o Sindieletro, a greve
também é um protesto contra a privatização da estatal, proposta em projetos do
Governo de Minas.
“A gente sabe da necessidade que a sociedade têm de a Cemig continuar pública. Ao contrário do que o Governo diz, a privatização da empresa vai encarecer sim todos serviços. Hoje a empresa já tem uma gestão quase que provada, porque ela cobra por quase todos os serviços que ela presta à população. Então se for privatizada, automaticamente quem comprar vai querer encarecer a energia para recuperar o que investiu na empresa. Não tenho conhecimento de nenhuma empresa que foi privatizada e abaixou o preço dos serviços”, finalizou Araújo.
Fonte: G1 ||