A assembleia dos trabalhadores em educação da rede estadual de Minas Gerais, realizada na tarde do dia 29 de abril, na Praça da Assembleia Legislativa, decidiu pela continuidade da greve.
Participaram da assembleia aproximadamente 8 mil pessoas, de vários municípios do Estado. Para o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), instituição que representa a categoria, é notável o fortalecimento do movimento grevista. Temos notado que, inclusive localidades que não possuem subsedes do Sind-UTE/MG, estão aderindo à greve, o que nos fortalece neste momento? , comenta a coordenadora geral do sindicato, Beatriz Cerqueira.
A principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A direção do sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente os profissionais têm um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935 corresponde ao total da remuneração. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país.
Terminada a assembleia, os manifestantes seguiram em passeata até a Praça Sete, centro de Belo Horizonte, onde parararam o trânsito nas avenidas Amazonas e Afonso Pena, a exemplo das últimas passeatas realizadas na capital.
A próxima assembleia da categoria, que decidirá os rumos do movimento será realizada no dia 5 de maio. O horário e o local ainda serão definidos.

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