Quem perambula por este mundão de Deus desde as décadas de quarenta ou cinquenta, certamente se recorda de alguma vez ter ouvido as expressões: “há males que vem para o bem e não há mal que sempre perdure”.

Pois bem; foi pensando no significado destas frases acima relembradas que hoje, poucos dias após esta cidade haver sido acordada ao som de tiros que anunciavam que algo de muito ruim estava ocorrendo ali pelas proximidades da praça Getúlio Vargas que nós, sob uma nova visão do ocorrido, concordamos em gênero, número e grau com elas.

“Por que?”, certamente perguntará você, leitor. Simplesmente, respondemos nós: porque aquele incontável número de explosões causadas pelas centenas ou sabe-se lá, milhares de disparos acordaram esta cidade de forma muito mais ampla que a conhecida como significado do verbo “acordar” enquanto sinônimo de “despertar”.

Finalmente os formiguenses, mais notadamente as autoridades eleitas ou não e a quem cabe zelar pela nossa integridade física, resolveram se movimentar em direção à tomada de providências simples que, por sinal, já funcionam e bem em cidades de até menor porte que a nossa.

Nessa semana assistimos na Câmara a apresentação de dois projetos neste sentido e ali mesmo se noticiou que outros estariam, da mesma forma, sendo formatados.

Hoje, nesta edição, anunciamos que o prefeito Eugênio Vilela, em companhia do diretor do Fórum e do sempre combativo vereador Cabo Cunha estiveram em Lagoa da Prata, conhecendo o sistema conhecido como “Olho Vivo” que ali, uma vez implantado, é apontado como o principal inibidor que concorreu para a sensível diminuição da criminalidade.

E neste caso, menos é mais, pois, quanto menor for o índice que mede a criminalidade, maior será o relativo à segurança da população!

E é isto que o povo quer e certamente será este bem, o maior legado daquele episódio que se num momento nos trouxe preocupação, agora, nos aponta para dias melhores.

Realmente há males que vem para o bem, e não há mal que sempre perdure, como diziam muitos dos velhinhos que nos acalentaram lá pelas décadas de 40, 50, 60!

Dentro de suas ignorâncias, nossos avós, hoje reconhecemos, eram sábios!

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