Após o recuo do governo em distribuir kits de combate à homofobia a escolas públicas, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu investigar o possível desperdício de dinheiro público com a produção do material. De acordo com a Agência Brasil, o ministro do TCU José Jorge informou que irá cobrar explicações do Ministério da Educação (MEC), que é o responsável pela produção dos kits.
José Jorge é o atual relator das contas do MEC e vai pedir dados sobre a forma de concepção e aquisição do material e o valor total gasto até agora, entre outras informações.
Jorge disse que o TCU não deverá fazer nenhuma consideração sobre o conteúdo do kit, e que a escolha da política pública, seja qual for a área de interesse, deve ficar sob a responsabilidade do Congresso Nacional e do Poder Executivo.
Matemática
O ministro da Educação, Fernando Haddad, também terá que se explicar para a Comissão de Educação do Senado. Desta vez, a polêmica gira em torno do guia de matemática que ensina que 10-7=4 e que 16-8= 6. Os livros foram distribuídos a mais de 39 mil classes da zona rural pelo programa Escola Ativa.
A pedido do MEC, a Controladoria Geral da República deve abrir sindicância, ainda hoje, para investigar o caso. São erros básicos, grosseiros, criticou Serrano. A ideia que passa é que há um problema de gestão no MEC, embora o ministro não admita. O contribuinte brasileiro está pagando por esses erros.
O secretário executivo de Direitos Humanos, André Lázaro, entregou, na última sexta-feira, uma carta de demissão à ministra Maria do Rosário, alegando motivos pessoais. Lázaro era o chefe da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC quando foram realizadas a edição e a distribuição dos livros com erros.
O MEC informou que a equipe editorial da Secad responsável pela revisão do livro também já foi substituída, com a chegada da atual secretária, Cláudia Dutra.

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