Um assunto que está dando o que falar na área de saúde é a vacinação contra a gripe H1N1. Em muitos casos, a orientação é que a pessoa procure um médico antes de se vacinar. Às vezes, mesmo tendo uma doença crônica a pessoa não precisa necessariamente tomar a vacina. Um médico pode esclarecer essa dúvida.
A nova etapa da campanha vai até o dia 2 de abril. Ninguém precisa, também, ter pressa, correr até um posto. O Ministério da Saúde espera vacinar 20 milhões de brasileiros nesse período.
Serão vacinados os grupos que correm mais risco de ter complicações associadas a doença. Nesta segunda etapa, até o dia 2 de abril, serão grávidas, em qualquer período de gestação, bebês a partir de 6 meses e menores de 2 anos, pacientes de câncer e aids, pessoas de até 60 anos com doenças crônicas como diabetes, hepatite, hipertensão. Mas não são todas as doenças. É preciso procurar um médico para saber se é o caso de se vacinar.
?A hipertensão por si só não é um fator de risco para complicação pela influenza. Mas muitas vezes a hipertensão está relacionada a outras doenças cardiovasculares. O que nós orientamos é que as pessoas procurem seus médicos. Caso elas não estejam acompanhadas regularmente para saber se têm algum outro problema crônico especialmente cardiovascular e se teria indicação?, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde Eduardo Hage.
Pessoas alérgicas podem tomar a vacina sem problema, só não pode quem tem alergia a ovo. Uma preocupação comum é se a vacina contra a gripe H1N1 tem efeitos colaterais fortes ou se pode levar alguém a desenvolver a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, ninguém pega a gripe com a vacina e as reações costumam ser leves como dores no corpo e febre baixa e passam em até 48 horas.
?A vacina já foi utilizada em mais de 300 milhões de pessoas no mundo todo. Não têm sido registrado, comprovadamente, eventos adversos graves, ou mortes relacionados ao uso da vacina. Portanto a vacina é segura e desde que iniciamos a vacinação também no país não há ocorrência de eventos graves associados ao uso dessa vacina?, diz o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde Eduardo Hage.
Pessoas com obesidade mórbida devem se vacinar. Já os idosos, com mais de 60 anos, e com doenças crônicas não devem ir agora aos postos de saúde. Eles serão vacinados em outra etapa, que começa no mês que vem.

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