Um homem de 36 anos foi preso suspeito de estuprar e matar a própria enteada, de 6, em Unaí, no Noroeste de Minas. A vítima tinha autismo e o corpo dela foi encontrado em um rio que corta a cidade, nesse domingo (16). A criança estava desaparecida desde quinta-feira (13). A frieza do homem e a crueldade impressionou as autoridades.

O delegado de Polícia Civil, João Henrique de Oliveira, informou que a menina foi “bastante agredida, violentada, esganada e teve a mandíbula quebrada”. “Realmente ela sofreu muito antes de morrer. Médico legista disse que a vítima foi brutalmente assassinada após ter sido molestada sexualmente”, detalhou.

O suspeito tem passagem pela polícia e foi condenado por estuprar e matar a própria mãe em 2007. Durante o cumprimento da pena, ele teve autorização para sair da prisão em 2013 e estuprou uma criança de 3 anos na cidade de São Francisco, no Norte de Minas.

Desaparecimento

De acordo com o delegado João Henrique, a criança ficou sozinha com o padrasto, pois a mãe dela estava hospitalizada em trabalho de parto. A menina fugiu durante a tarde, mas a Polícia Militar foi acionada apenas no começo da noite. O fato já levantou suspeita das autoridades.

Durante as buscas pela menina, o padrasto não prestava auxílio. “O investigado se mostrou muito frio com o acontecimento. Não ajudou nas buscas e tivemos imagem dele deitado em um pasto enquanto procurávamos pela criança”, disse a delegada Liliam Rodrigues.

Esta não foi a primeira vez que a menina fugiu após ficar sozinha com o padrasto. Em outra oportunidade, ela acabou sendo encontrada horas depois. “Fomos informados que a vítima não se sentia a vontade em ficar com ele”, detalhou o delegado João Henrique.

Corpo encontrado

Os trabalhos de buscas contaram com a atuação das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros. A cadela Atena, que participou das buscas das vítimas de Brumadinho, auxiliou nos trabalhos e indicou o local onde a vítima estaria. “A equipe que estava em uma embarcação localizou o corpo da criança”, disse o major Rodrigo Alexandre Ramos.

O suspeito nega o crime, mas chegou a dizer aos policiais que não diria nada que pudesse “produzir provas contra si mesmo”.

Os trabalhos de investigação prosseguem e a Polícia Civil aguarda o laudo que vai apontar tudo o que a criança sofreu.

 Fonte: Tapiraí tv

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