Um estudo norte-americano realizado pela Universidade Northwestern, em Chicago, aponta que homens, com mais de 40 anos de idade, têm risco de uma em cada oito chances de sofrerem uma morte súbita cardíaca. Para as mulheres, as chances caem de uma para cada 24. O risco de vida para a morte cardíaca súbita é maior do que o risco de morte por câncer de pulmão, que é um em 12 para homens, e um em 16 de câncer de cólon. Nas mulheres, o risco de vida, para ambos os casos, é de um em 17.
O estudo, apresentado na American Heart Association (AHA), avaliou, aproximadamente cinco mil participantes, envolvidos em outros três estudos sobre o funcionamento do coração. Cerca de 300 mil americanos por ano sofrem uma parada cardíaca súbita, situação em que uma pessoa morre em poucos minutos, após uma perda abrupta da função cardíaca. Sendo que as vítimas, em geral, não são diagnosticadas com doenças cardíacas.
De acordo com os pesquisadores, em cerca de metade dos casos, os sinais de aviso, incluindo episódios frequentes de tonturas, desmaio ou de um acidente inexplicável, como afogamento ou acidente de carro envolvendo um membro da família, podem aumentar os riscos do problema. Para os estudiosos, a morte súbita cardíaca pode ser reduzida se as pessoas estiverem mais conscientes destes alertas. Outro ponto é que as mesmas estratégias para a redução do risco de doenças cardíacas, também deve reduzir o risco de uma morte súbita cardíaca.
Outros dados da pesquisa
– Homens afro-americanos apresentam riscos duas vezes maiores de sofrer de morte súbita do que os homens brancos, em qualquer idade da vida;
– Entre os 300 mil casos de mortes anuais, de 3.000 a 5.000 ocorrem entre crianças, adolescentes e adultos jovens;
– Quanto mais velha a pessoa, menor o risco de morte súbita cardíaca;
– Pessoas com fatores de risco para doenças do coração, como pressão arterial alta, colesterol altoe tabagismo, têm um risco significativamente maior de sofrer com morte súbita cardíaca.

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