Mais de 2 milhões de pessoas conseguiram uma ocupação em 2009. Desse total, 1,8 milhão era assalariado. A informação é do Cadastro Central de Empresas (Cempre), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (25) no Rio de Janeiro.
De acordo com o levantamento, nas 4,8 milhões de empresas e organizações, em um total de 5,2 milhões de unidades locais, o número de pessoas que ingressaram no mercado de trabalho com salário representou um crescimento de 4,7% em relação a 2008. O universo de assalariados passou de 38,4 milhões para 40,2 milhões. Quando considera todas as pessoas ocupadas, a taxa de crescimento de um ano para outro é a mesma, com um volume de pessoas que chegou a 46,7 milhões naquele ano.
O Cempre também revelou um aumento do salário médio mensal que, em 2009, alcançou a marca de R$ 1.540 contra R$ 1.471 no ano anterior.
Pelo menos 22 milhões de assalariados estavam em entidades empresariais (70,2% do total no ano). As empresas privadas também lideraram o número de pessoas ocupadas que chegou a 34,4 milhões (73,6%), e o maior desembolso em salários e remunerações, somando R$ 477,9 bilhões (61,1%).
A liderança das empresas privadas com relação aos números se explica também pelo fato de terem sido a grande maioria considerada no levantamento. Das 4,8 milhões de entidades e organizações consideradas pelo Cempre, 88,1% eram empresas.
Os órgãos da administração pública representavam 0,4% das organizações. Apesar de representarem número menor do que o de entidades sem fins lucrativos (10,3%) ou de outras naturezas jurídicas (1,2%), as empresas do governo apresentaram os segundos melhores resultados, respondendo por 22,7% de assalariados e 19,6% dos ocupados e por 32,2% dos salários e outras remunerações pagas em 2009.
Os dados cadastrais e econômicos do Cempre são atualizados anualmente a partir das pesquisas nas áreas da indústria, construção civil, comércio e serviços que o IBGE divulga e das informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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