O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de 0,09 ponto percentual em novembro na comparação com outubro e fechou em 0,36%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (5).
O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Segundo o IBGE, o acumulado no ano é de 5,61%, maior que o percentual de 3,69% acumulado no mesmo período do ano passado.
O indicador vinha desacelerando desde o pico de 0,79% em maio, caiu em junho, julho e agosto, chegou a 0,26% em setembro e havia subido em outubro para 0,45%. Agora, voltou a cair.
Grupos
Na comparação com o mês anterior, os grupos de alimentos, produtos não-alimentícios, habitação, transportes e despesas pessoais diminuíram o ritmo de crescimento.
Os alimentos, por exemplo, haviam tido variação de 0,69% em outubro e agora oscilaram 0,61%. Destaca-se o preço das carnes, que passou de 3,61% em outubro para 2,53% no mês passado.
Os custos da habitação saíram de 0,62% em outubro para 0,43% em novembro. As taxas de água e esgoto tiveram grande desaceleração, passando de 0,77% para 0% na última pesquisa.
Regiões
Entre as cidades, a maior variação foi observada em Brasília, com alta de 0,95%. A capital federal também foi o lugar onde a gasolina ficou mais cara (variação de 4,84%). O álcool subiu 7,61%. O índice mais baixo, de 0,17%, foi observado em São Paulo, com a menor variação no preço dos alimentos (0,18%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado também nesta sexta, seguiu o mesmo ritmo do IPCA e apresentou queda em relação a outubro. O INPC fechou novembro em 0,38%, contra 0,50% do mês anterior.
O índice, que registra a variação de preços para famílias com renda de um a seis salários mínimos, acumula 6,17% no ano, maior que a taxa de 4,15% do acumulado do mesmo período do ano passado.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,50% em novembro, taxa menor que outubro, que havia registrado alta de 0,67%. Os produtos não alimentícios também reduziram o ritmo de alta, com variação de 0,33% em novembro, contra 0,43% em outubro.
A região metropolitana de Porto Alegre ficou com a maior variação (0,83%). O índice mais baixo foi identificado em São Paulo, com 0,08%.

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