O governo da Coreia do Norte aparenta estar desenvolvendo ogivas que atravessem o escudo anti-mísseis do Japão, de acordo com declarações desta terça (27) o chefe da defesa japonesa.

O ministro Minister Takeshi Iwaya afirma que o último teste norte-coreano foi com armas com trajetória irregular.

Testes recentes como esses alertaram o Japão, mesmo que o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha considerado os exercícios militares irrelevantes.

O Conselho de Segurança da ONU discutiu as ações da Coreia do Norte e uma reunião fechada, na terça (27), a pedido da Alemanha, França e Reino Unido.

Os três países condenaram os disparos repetitivos e provocadores de Pyongyang, que eles classificaram como violações de resoluções do Conselho.

“Sanções internacionais devem ser impostos e reforçadas plenamente até que os programas de mísseis nucleares seja desmanchado”, afirmaram os três países, em um comunicado assinado em conjunto.

“É vital que o Conselho de Segurança demonstre unidade para manter suas determinações”, disseram, na nota.

Os testes de sábado (24) aconteceram um dia depois do anúncio do fim de um pacto militar entre o Japão e a Coreia do Sul para compartilhar dados de inteligência –esses dois países têm se desentendido a respeito de indenizações por trabalho forçado durante a Segunda Guerra.

Iwaya, o ministro da Defesa, e outras autoridades japonesas, classificaram a decisão sul-coreana como irracional, já que, para eles, a perspectiva de uma ameaça norte-coreana tem se fortalecido.

Japão e EUA têm barcos militares no Mar do Japão equipados com interceptadores de mísseis. O Japão também tem planos para construir dois desses que ficam em terra.

Esses sistemas de defesa, no entanto, são feitos para conter projéteis que têm trajetórias regulares e, portanto, previsíveis.

Segundo os japoneses, os EUA farão uma análise detalhada dos últimos disparos pelos norte-coreanos.

 

Fonte: G1||
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