Um crime misterioso aconteceu no bairro Santa Amélia, na região da Pampulha em Belo Horizonte. O jornalista e advogado aposentado Mário Rubem dos Santos Viegas, 84, foi encontrado morto em sua casa, dentro de um quarto, ontem de manhã. Ele foi atingido na cabeça, provavelmente por uma pedra de decoração do jardim, que estava sobre a cama. A polícia informou que havia sinais de que outras pessoas faziam companhia para Viegas na noite do crime e de que teria tido uma festa no local. Também foram encontrados indícios de que algum problema havia acontecido, pois dentro da piscina estavam um aparelho de som, panela, prato e uma faca. Na beira da piscina havia duas toalhas. Ainda foi informado pela perícia da Polícia Civil que havia sinais de luta e de que a vítima foi mesmo morta a pedradas. Não havia indícios de ferimentos com faca, hipótese que tinha sido levantada por um policial militar. Segundo informações da polícia, só foi roubado o molho de chaves do aposentado.
A casa estava trancada quando a empregada chegou por volta de 9h de ontem para sua rotina normal de trabalho. Como não conseguiu entrar, pois ninguém atendia, ela voltou para a sua residência e de lá telefonou para a segunda ex-mulher de Viegas. Em seguida, o enteado da vítima e o jardineiro foram até o local e pularam o muro. O corpo foi descoberto no quarto. O idoso estava vestido de maneira normal, como se estivesse pronto para sair. Havia marcas de sangue na cama e na parede. A família não quis falar sobre o assunto, mas vizinhos informaram que o aposentado era um homem educado e reservado. Sempre era visto recebendo visitas, às quais deixava à vontade, saindo por várias vezes enquanto elas ficavam sozinhas em casa. Segundo os vizinhos, Viegas era presidente de uma associação de criadores de pássaros, e fazia um jornal de meio ambiente.
Suspeitas
Movimento. Vizinhos disseram que Viegas costumava ter a companhia de adolescentes durante a semana. Anteontem parecia haver na casa um casal que se divertia, mas que, de repente, discutiu.

COMPATILHAR: