Por meio de pedido feito pela promotora Clarissa Gobbo dos Santos, foi expedido pelo Judiciário, no início da noite dessa sexta-feira (16), um despacho que determina a manutenção dos atendimentos ginecológicos e obstétricos na Santa Casa de Caridade de Formiga.
A multa por descumprimento da decisão é de R$5 mil por dia.
Há informações, ainda não confirmadas, de que na noite dessa sexta, três gestantes estão internadas na Santa Casa aguardando para darem à luz.
A decisão da provedoria do hospital de paralisar o atendimento no setor, por não encontrar profissionais para assumir o plantão devido aos atrasos nos pagamentos, foi comunicada à Secretaria de Saúde, por meio de ofício, no meio da tarde desta sexta.
No documento são explicadas as razões que nortearam tal decisão e informado que a partir das 19h desta sexta-feira os atendimentos de ginecologia e obstetrícia estariam suspensos.
Com a decisão da Justiça, a paralisação durou cerca de uma hora. Os atendimentos já foram retomados.
Confira o documento assinado pelo diretor técnico, o médico Ronan Rodrigues de Castro Júnior e pela provedora da Santa Casa, Anice Bottrel, protocolado junto à Secretaria de Saúde:
Plano B
Antes de ser emitida a decisão judicial, o vereador Sidney Ferreira esteve na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Formiga para saber sobre a possibilidade de que os partos fossem feitos no local.
Porém, em conversa com o enfermeiro responsável, Samuel, o vereador foi informado que esse “plano B” não era viável e que, caso alguma gestante procurasse a Upa, os profissionais acionariam o Samu, para que ela fosse encaminhada para a maternidade mais próxima.