As lâmpadas incandescentes (aquelas que utilizam filamento) estão sumindo das prateleiras das lojas elétricas. O produto deixou de ser fabricado no Brasil pela GE e pela Sylvania e as empresas que restaram não estão conseguindo suprir o aumento da demanda. O consumidor paga a conta, pois tem dificuldades para encontrar a lâmpada, e as poucas unidades disponíveis estão com preços até 30% mais altos nas prateleiras.
Apesar de terem preços mais baixos (cerca de um terço do valor das fluorescentes), as lâmpadas incandescentes têm durabilidade menor e consumo maior de energia. Em medida recente, países da União Europeia eliminaram essas lâmpadas das prateleiras. As unidades com mais de 100 watts deixaram de ser vendidas em setembro, e, em setembro de 2010, vão desaparecer do mercado as com mais de 75 watts e um ano depois serão retiradas as de 60 watts. A previsão é de que essas lâmpadas sejam totalmente eliminadas até 2012.
No Brasil, os fabricantes descartam corte imediato na produção das incandescentes. A falta do produto é explicada pelo fato de as principais fabricantes (Osram e Philips) terem sido surpreendidas com a paralisação da fabricação da lâmpada no Brasil pela Sylvania e GE. Houve aumento forte de demanda e não conseguimos suprir o mercado. Mas em novembro vamos ampliar a capacidade de produção em 30% , afirma Sérgio Binda, gerente de Marketing da área de Lighting da Philips do Brasil. Ele assume, no entanto, que a tendência é de que o produto desapareça do mercado. Essas lâmpadas não têm futuro muito longo , diz Binda.

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