O Lago de Furnas, um dos pontos turísticos mais procurados na região, atingiu o menor nível nos últimos dois anos, segundo a Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago). Nas águas que passam por Formiga, Pimenta e Capitólio, o índice baixou 13 metros em relação ao nível do mar.

De acordo com o secretário executivo da Alago, Fausto Costa, a região Centro-Oeste tem a vantagem de ter uma topografia mais acidentada e, por isso, a baixa vazão não destaca tanto no cenário, já que a água não se distancia em proporção considerável da margem, como ocorre no Sul de Minas, por exemplo. Entretanto, ele avalia que os prejuízos são os mesmos.

” Não há como falar de seca sem falar em prejuízos. A começar pela morte de peixes, a economia da região que fica comprometida, afetando setores como a piscicultura e o turismo da região que são muito fortes. A seca no Lago de Furnas reflete diretamente na questão social com crises diversas no setor econômico, ambiental e social”.

O Lago de Furnas em proporções normais atinge 768 metros acima do nível do mar e atualmente está com 755 metros, se baixar mais cinco metros, o lago deixa de gerar energia. “Precisamos que chova na cabeceira dos rios que alimentam o Lago de Furnas. Só assim será possível restabelecer o volume de água. Para elevar o nível do lago, que é o maior potencial de turismo aquático da América Latina, tem que haver chuvas continuadas e não apenas torrenciais”, disse.

 

 

Fonte: G1 ||

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