Culpar somente a genética pela ocorrência do infarto é um erro. Estudos revelam que os hábitos do homem influenciam – e muito -, na ocorrência da doença. Para levar uma vida saudável e reduzir as chances de ter tal problema cardíaco é imprescindível cuidar da alimentação.
Ingerir basicamente carnes magras (de preferência brancas) e abusar dos legumes folhas e verduras são dicas que devem ser levadas a sério. Alimentos ricos em HDL (colesterol bom), como o azeite de oliva, podem ser incluídos na dieta. Também deve ser feito exercício físico regularmente, sempre sob orientação médica, para aliviar o estresse do dia-a-dia e melhorar o condicionamento físico. Bebidas alcoólicas e cigarro devem ter consumo moderado ou até mesmo nulo. O acompanhamento médico é imprescindível, principalmente para quem já sofre de hipertensão ou diabetes, por exemplo.
Em São Paulo, um projeto-piloto implementado em cinco hospitais na capital conseguiu reduzir em 28% a taxa de mortalidade por infarto. A iniciativa baseia-se em medidas simples, como treinamento de médicos, organização da rede de atendimento e inclusão de um único medicamento na rotina das emergências. Estima-se que 30 mil vidas seriam salvas todos os anos se essas medidas fossem expandidas para todos os hospitais públicos do país.

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