Moradores dos bairros Bela Vista, Areias Brancas, Centenário, Quinzinho, dentre outros, reclamam que nas últimas semanas, o recolhimento de lixo seco não tem sido feito pelo setor competente. Realmente o volume de recicláveis a cada dia aumenta nas portas de residências, lotes vagos da redondeza e até mesmo nas pistas de rolamento.
Melhor seria que a Secretaria de Gestão Ambiental, comunicasse aos moradores se ainda é válida ou não a separação do lixo e, na ausência dos catadores da Recifor ? autorizada pelo município ? os veículos que coletam o lixo úmido, até que se resolva esta situação, também recolham o lixo seco.
A bem da verdade, estes problemas relacionados com a não coleta de lixo seco, já vem ocorrendo há bem mais tempo. No final do mês de outubro, interpelada a respeito, e questionada sobre a não utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) pelos catadores, a Secretaria de Comunicação enviou ao jornal a seguinte resposta:
27 de outubro
Conforme solicitação segue resposta da Secretaria de Gestão Ambiental:
?A coleta do lixo reciclável é feita por uma empresa terceirizada. Houve uma troca do motorista do caminhão. O novo profissional, por não conhecer bem a rota, realmente deixou de passar por algumas ruas. Essa informação chegou à Secretaria de Gestão Ambiental na quinta-feira, dia 23. Comunicada pela secretaria, a associação de recicladores então colocou um funcionário para acompanhar o novo motorista, para que tomasse o adequado conhecimento da rota, e agora a coleta está normalizada.
Quanto ao número de funcionários e aos EPIs, essas questões devem ser verificadas com a associação de recicladores.?

Pois bem: De 23 de outubro até quinta-feira (4), o que podemos afirmar é que a situação piorou e praticamente se estende por todos os bairros em maior ou menor intensidade. Quanto à questão relacionada com o não uso de equipamentos de segurança exigidos pela lei, também tudo indica que nada mudou.
Corre o risco da população que já havia se acostumado a separar adequadamente o lixo, percebendo ser inócua esta prática e até mesmo em função de se ver livre do lixo seco que hoje permanece, em alguns casos por mais de uma semana na porta de suas residências, deixar de lado este saudável hábito e passar a destinar tudo como se fosse lixo úmido. Aí, lá no Aterro Sanitário, a coisa como todo mundo sabe, poderá se complicar.

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