Os efeitos da pandemia da covid-19 não podem significar diminuição das medidas de prevenção contra a malária, segundo alertou a Organização Mundial da Saúde, em seu último relatório mundial sobre o assunto, publicado no final do ano passado. O dia de luta contra a doença, considerada evitável e tratável, é este domingo (25 de abril).

De acordo com a OMS, países africanos da região que representam mais de 90% dos casos de malária, também eram os mais afetados pela Covid-19. O relatório constata que, se houver menos ações de prevenção, como distribuição de redes e medicamentos, a África Subsaariana poderia registrar pelo menos 46 mil mortes adicionais.

A malária é uma das principais causas de mortes no mundo, com 228 milhões de casos e 405 mil mortes em 2018. O contágio acontece por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles, infectadas pelo protozoário Plasmodium. Nas Américas, a transmissão permanece endêmica em 19 países e territórios. Por isso, diversas localidades brasileiras têm utilizado estratégias eficazes para eliminar a doença. Os casos no Brasil (principalmente na Região Norte), na Venezuela e na Colômbia representam 86% dos afetados na América do Sul.

Materiais veiculados pela Empresa Brasil de Comunicação, disponíveis em seu acervo, demonstram evolução na pesquisa da doença. O programa Brasil Rural informou que micro-organismos presentes no guaranazeiro poderiam ser utilizados no combate à malária. Confira abaixo entrevista sobre o tema.

A OMS trabalha com a meta de erradicação da malária para o ano de 2050. No Brasil, as pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz, por exemplo, descobriram em 2019 uma substância que consegue interromper o ciclo de transmissão da malária.

Fonte: Agência Brasil

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