As três lojas maçônicas regulares de Formiga, Ciência e Virtude, Labor a Deus e Fraternidade Acadêmica Irmão Otaíde Feltrin, se uniram às lojas da cidade de Arcos para solicitar ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) melhorias no trecho da BR-354 que passa pela região.

As lojas formiguenses enviaram, no dia 5 de dezembro do ano passado, ofício ao diretor-geral do departamento, general Antônio Leite dos Santos Filho, explicando que no trecho há “alto número de acidentes, inclusive com vítimas fatais” e, por isso, solicitam “medidas de emergência e urgência no referido trecho, de modo a diminuir a incidência de acidentes, principalmente os fatais”.

Ainda é reiterado no ofício que “a cada dia que se passa, vidas inocentes são colocadas em risco. Famílias inteiras se arriscam numa rodovia estreita, com o traçado sinuoso demais, com trechos sem acostamento e com as áreas de escape bastante sujas, com mato que ultrapassam a altura das placas de sinalização”, além de destacar que tais medidas também foram solicitadas pela Maçonaria Arcoense, em 14 de novembro do ano passado.

O documento foi assinado pelos veneráveis mestres das três lojas maçônicas de Formiga: Wander Corrêa Amim, da Ciência e Virtude; Ronildo José Guimarães, da Labor a Deus; e Arthur Vaz Ribeiro, da Otaíde Feltrin.

Resposta

Em resposta à solicitação, o chefe do serviço da Unidade Local de Bom Despacho, Rogério Chaves Molina, enviou ofício à Maçonaria formiguense. No documento, ele diz que já tomou medidas de segurança no trecho e solicitou inspeção por técnicos do Serviço de Operações/SREMG. Segundo Rogério, também foram solicitados nove aparelhos redutores de velocidade para o trecho, já tendo sido um instalado no km 491.

“No intuito de encontrarmos uma solução para a situação, esta Unidade solicitou a inclusão deste segmento da rodovia num programa para execução das melhorias operacionais e de capacidade necessárias para que a segurança se instale definitivamente neste trecho da rodovia BR-354”, explicou Rogério.

Em reunião ocorrida na segunda-feira (27), Wander, Ronildo e Arthur debateram a resposta enviada pelo DNIT, definindo que aguardarão as ações prometidas pelo departamento, mas que a Maçonaria formiguense voltará a cobrar caso as solicitações não sejam atendidas.

A Maçonaria destaca que entende o importante papel que possui perante a sociedade e que sempre se posicionará em assuntos de grande interesse da comunidade.

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