A Santa Casa de Caridade de Formiga realizou no sábado (31) e no domingo (1º), a triagem de pacientes para o Mutirão de Cirurgias de Catarata.

Ao todo, 224 pessoas passaram pela consulta oftalmológica para avaliação dos casos. Desse total, 117 foram atendidas no sábado e 107 no domingo. As cidades contempladas pelo Mutirão de Cirurgias de Catarata são: Formiga, Arcos, Bambuí, Córrego Danta, Iguatama, Pimenta, Medeiros e Tapiraí. Serão realizadas 136 cirurgias.

Os pacientes escolhidos serão contatados pela Santa Casa ainda nesta semana, quando serão informados sobre o dia e horário que deverão comparecer ao hospital para a se submeterem à cirurgia.

Durante a triagem, foram muitos os pacientes que se manifestaram sobre a importância desse mutirão de cirurgias. Muitos deles disseram que estão há anos na fila de espera, outros comentaram sobre o receio de se deslocarem a outras cidades da região, mas todos têm um mesmo objetivo: se verem livres da doença.

Andréia Dias de Aguiar, de 37 anos, moradora do bairro Novo Horizonte, em Formiga, foi a primeira paciente a fazer a consulta para a triagem. Ela chegou à Santa Casa por volta das 22h do dia 30 de outubro e passou a noite na recepção do hospital, com o intuito de garantir o atendimento. Ela sabia que seriam muitas pessoas de toda região e para Formiga foram disponibilizadas apenas 50 vagas.

andreia

A paciente contou que, há cerca de 20 dias, descobriu que estava com catarata. Ela disse que dormiu enxergando normalmente e acordou com a visão comprometida e sem enxergar do olho direito. Procurou atendimento médico com uma especialista, foi encaminhada para exames complementares em Divinópolis e o diagnóstico foi o de catarata. “Fiquei sabendo desse mutirão pela internet e vim participar”, comentou.

Terezinha Alves de Oliveira, de 70 anos, moradora do bairro Rosário, também em Formiga, aguarda pela cirurgia há dois anos. Ela também tem glaucoma, o que aumenta a dificuldade de enxergar. Como usa balão de oxigênio para ajudar na respiração, não pode ficar muito tempo sem o aparelho, o que dificulta em casos de atendimento em outras cidades.

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Quando Terezinha de Oliveira soube do Mutirão de Cirurgias ficou esperançosa. “Isso foi uma benção. Se Deus quiser vou fazer a cirurgia e enxergar melhor”, disse confiante.

Redação do Jornal Nova Imprensa Assessoria Santa Casa

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