Conforme o jornal Nova Imprensa noticiou na coluna Faísca e Fumaça da semana anterior, na terça-feira (4), engenheiros e representantes do Dnit e do Consórcio Vega/Datageo estiveram em Formiga ultimando os preparativos para a execução, em tempo recorde, do projeto de construção de um novo ramal ferroviário, que definitivamente livrará o município dos incômodos que a atual ferrovia que corta a região central da cidade traz à população.
O pessoal de topografia já está em campo e a turma de apoio ao mesmo tempo levanta a ocorrência de jazidas de material e de tudo mais que se tornará necessário quando houver a transferência de pessoal, máquinas e equipamentos que darão suporte para a execução da obra. Concluído o projeto que servirá de base para a empreiteira, já escolhida, em fevereiro, segundo a reportagem apurou, terão início as obras de implantação do novo anel ferroviário.
Segundo Aluísio Veloso, o custo do projeto (Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental) gira em torno de R$ 2.158 milhões e para o início das obras (previsto para ocorrer em fevereiro de 2013), o governo federal já disponibilizou cerca de R$ 80 milhões, conforme consta do Orçamento Geral da União.
Em setembro deste ano, o prefeito esteve em Curitiba, na sede da VEGA ? Engenharia e Consultoria Ltda, quando em conjunto com os engenheiros e técnicos daquela empresa e do governo, definiu-se o trajeto da nova rota da ferrovia a ser construída em Formiga.
?Este é um velho sonho desta cidade e, portanto, meu também. Batalhei e muito junto às autoridades federais para conseguir nossa inclusão no rol das cidades que se beneficiarão com o novo boom ferroviário que a presidenta Dilma pretende trazer a este país. Vem aí um novo tempo de muito progresso e emprego, com a mudança do atual paradigma rodoviário para o ferroviário. Mais emprego, menos custos, mais eficiência no transporte de cargas e de passageiros é o que poderemos esperar daqui pra frente. O escoamento de nossas mercadorias e de tudo o que exportamos via portos nos tornará mais competitivos pelo uso das ferrovias. E, Formiga, não poderia ficar de fora, por isto, mais uma vez, corremos na frente?, concluiu.

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