Uma enorme massa de ar quente se espalhará pelo Brasil nesta semana, e a previsão é de aumento da temperatura “muitíssimo acima” do normal previsto para esta época do ano em diversas regiões do país. Alguns Estados devem registrar máximas próximas ou acima dos 40º C, informa o site especializado MetSul Meteorologia.

De acordo com a publicação, a temperatura também irá subir em Minas Gerais, mas não muito em relação ao cenário atual. O aquecimento será mais acentuado no Triângulo Mineiro, com as máximas chegando ou até superando os 35º C em algumas cidades daquela região. Em São Paulo, cidades mais a oeste e ao norte poderão registrar máximas de entre 35º C e 40º C.

Segundo o MetSul, a novidade é que a massa de ar seco que já cobre a maior parte do país vai avançar para o Sudeste e o Sul do Brasil, que ainda não sofrem influência do ar tropical, e isso determinará um aquecimento acentuado em centenas de municípios das duas regiões.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a estimativa é que a massa de ar eleve as temperaturas máximas em até 15º C acima do normal esperado para esta época, chegando a até 37º C em pleno inverno, na tarde da próxima quinta-feira (19).

Na região Centro-Oeste, o Mato Grosso deverá registrar temperaturas máximas próximas dos 40º C na capital Cuiabá a partir de terça-feira e até o fim de semana. Já no Mato Grosso do Sul, a capital Campo Grande terá máximas de entre 36º C e 38º C, enquanto as tardes poderão chegar a 40º C em cidades do interior. 

Na Região Sudeste, o interior paulista terá uma sequência de tardes tórridas, sobretudo em cidades mais a Oeste e ao Norte do estado de São Paulo com máximas entre 35ºC e 40ºC, sobretudo na segunda metade da semana. Na cidade de São Paulo, a temperatura mais alta se espera também entre quarta e sábado com máximas de 30ºC a 32ºC.

Já em Minas Gerais, a temperatura também sobe, mas não muito em relação que se agora se registra. O aquecimento será mais acentuado no Triângulo Mineiro com máximas de 35ºC ou mais em algumas cidades.

Com o tempo extremamente seco e quente, a publicação alerta para o elevado risco de queimadas e aumento dos incêndios.

Fonte: O Tempo

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