Afirmando que o atual presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Formiga (CONSEP), Wilson Figueira, na manhã desta sexta feira (1), havia lhe informado que sua permanência no quadro de dirigentes da entidade seria a causa da não liberação de verbas por parte da administração municipal e que sua atuação nas redes sociais, onde critica com veemência as ações governamentais, precisava ser contida, Mário Murari, por telefone, acionou o jornal informando que se dirigia à sede do conselho para formalizar sua saída.

Na sede do Consep, localizada no Terminal Rodoviário o portal teve acesso em primeira mão, a uma cópia do documento em que Mário elenca as razões para sua exoneração e faz acusações. Na mesma oportunidade foi gravado um vídeo em que ele, ao vivo e a cores, esclarece o que motivou sua decisão. (confira teor do vídeo e do documento acima citado no corpo desta notícia).

 

O que diz o Prefeito

Como de praxe, o portal entrou em contato com o prefeito Eugênio Vilela para ouvi-lo a respeito da “denúncia” formalizada pelo ex conselheiro. Como Eugênio, segundo informou o secretário de Comunicação, Welerson Andrade, se encontrava em missão fora do município, mas em seguida, foi enviada, via e-mail, a seguinte resposta.

“As afirmações do Sr. Mário Murari são arbitrárias e levianas. Prezo muito e e respeito a liberdade de expressão de qualquer cidadão e não é meu perfil utilizar desse tipo de artifício. Repudio veementemente essa acusação leviana e imatura. Diante dessas afirmações iremos acioná-lo judicialmente e ele terá que provar tais acusações”.

O que diz o presidente do Consep

Wilson Figueira, presidente do Consep a este respeito, resumidamente, informou que “A decisão de que se deveria comunicar ao assessor de comunicação que o

Conselho não mais precisava de seus préstimos, foi tomada em reunião anterior, realizada na quinta-feira (30), juntamente com os demais diretores.

Ressalto que o cargo que ele ocupava era de livre indicação da presidência, devendo ser ratificado pelo Conselho Deliberativo e este, analisando a sua indicação assim como sua não freqüência às reuniões que ocorrem mensalmente, houve por bem referendar sua substituição, agradecendo pelos serviços prestados”, disse o presidente do Consep, Wilson Figueira.

Quanto às denúncias feitas por Mário Murari, o presidente do Consep informou que “de fato houve uma reclamação durante uma reunião pública, na qual Mário não estava presente.Nela o chefe de Gabinete do prefeito (Thiago Pinheiro) expressou indignação contra a maneira indelicada com que o membro do Conselho (Mário) fazia publicamente suas colocações contra a administração municipal. Ora, como presidente, ouvi as reclamações, ponderei sobre elas e solicitei que o próprio Mário verificasse nos registros da ata, o teor da reclamação feita pelo assessor do prefeito e refletisse a respeito delas. Isto se deu em meados de julho mas, Mário simplesmente disse que as atas não estavam chegando até ele, assim como não procurou a secretaria para solicitar tais documentos. Decorridos mais de 30 dias, os demais membros reunidos e não satisfeitos com sua conduta, consideraram que o melhor seria recomendar sua saída, o que foi feito.

Quanto a essa história de negativa do governo em encaminhar verbas apenas após sua saída, reafirmo que não há nenhuma verdade nesta afirmativa”, explicou Wilson Figueira.

Confira o documento em que Mário Murari pede sua exoneração e logo abaixo a entrevista concedida pelo ex diretor:

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