Neste sábado, 1º de Maio, é comemorado mais um dia do trabalhador. Diferentemente de outros anos, quando a maioria dos trabalhadores não tinha o que comemorar, este ano a situação é um pouco diferente, já que o país vive um bom momento no que diz respeito à geração de empregos.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, pela primeira vez em 16 anos, metade dos trabalhadores das metrópoles do país tem a carteira assinada pelas empresas do setor privado. Isso prova que o décimo terceiro salário, férias remuneradas, fundo de garantia e aposentadoria não são mais privilégios de uma minoria de brasileiros.
A fatia de contratados em regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) atingiu 50,3% do total de ocupados em janeiro e 50,7% em fevereiro, conforme o IBGE. A informalidade nas metrópoles está em um de seus níveis mais baixos: 36,7% dos ocupados (18,1% trabalham sem carteira assinada e 18,6% por conta própria). Em fevereiro, os empresários respondiam por 4,5% do total, militares e funcionários públicos por 7,5%.
É a primeira vez que o setor privado emprega com registro metade dos trabalhadores das grandes cidades desde março de 1994, quando a abertura da economia, o câmbio valorizado, e a expansão dos serviços fechavam vagas nas indústrias.
Em números absolutos significa 11 milhões de pessoas com carteira assinada nas metrópoles. Para analistas, a previsão é de alta comparado aos 49,3% de vagas formais de março de 2009. A tendência de avanço da fatia de trabalhadores com carteira é consistente. Em março de 2004, respondia por 43,9% dos ocupados, saltou para 45,7% em março de 2006, 48,3% em março de 2008.
?A formalização do trabalho e a recuperação dos salários demonstram como o Brasil saiu rápido da crise?, ressalta o secretário-geral da Confederação Única de Trabalhadores (CUT), Quintino Severo.
Formiga mantém saldo positivo na geração de emprego
Os últimos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são do mês de março, quando o saldo total foi de 144 empregos em Formiga, sendo 80 deles voltados para a construção civil, que provavelmente será o destaque também neste mês de abril.
No mês passado, a indústria de transformação ficou em segundo lugar no ranking da geração de empregos em Formiga, com 37 vagas. O setor que menos gerou vagas foi a agropecuária, que apresentou um saldo negativo de -4 empregos.
Em Minas Gerais, a variação foi de 1,12%, com saldo de 39.804 empregos. Os setores que mais cresceram no Estado foram a indústria de transformação (14.415) e serviços (12.557). No Brasil, o bom saldo, 266.415 vagas, foi alavancado pelas áreas de serviços (106.395), indústria de transformação (72.440) e a construção civil (38.629).
Não só em Formiga que a área de construção civil tem sido a recordista na geração de empregos. Mas falta mão de obra para preencher às vagas. Somente em Formiga, centenas de postos de trabalhos estão sendo gerados com a construção civil, como na construção das 163 casas populares do programa ?Minha Casa Minha Vida?, no Residencial Vila Nova de Formiga e nas obras de duplicação da MG-050. As obras de canalização de esgoto dos rios e córregos do município, que começarão na próxima segunda-feira (3), também movimentarão as contratações de pedreiros e serventes, além de outras áreas de atuação.

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