Minas Gerais é a campeã no número de infectados pela dengue no Brasil. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados no boletim epidemiológico nesta segunda-feira (11). Ao todo, o país registra 495.266 casos prováveis de dengue no país. A região Sudeste do país é a principal afetada, com destaque negativo para Minas Gerais, o que registra o maior número de casos com Minas Gerais 775,5 casos para cada 100 mil habitantes.

Vale ressaltar que a Organização Mundial da Saúde considera que uma epidemia está instalada quando há 300 casos para cada 100 mil habitantes, menos da metade do patamar atual do estado. Outros estados que se destacam são Mato Grosso do Sul (594,1 casos/100 mil hab.) e Tocantins (555,1 casos/100 mil hab.).

Entre as cidades com as maiores incidências da doença no mês de fevereiro, por estrato populacional (menos de 100 mil habitantes, de 100 a 499 mil, de 500 a 999 mil e acima de 1 milhão de habitantes), destacam-se Guamaré/RN, com 11.207,5 casos/100 mil hab. (população <100 mil hab.); Coronel Fabriciano/MG, com 1.703,5 casos/100 mil hab. (população de 100 mil a 499 mil hab.); Contagem/MG, com 1.066,6 casos/100 mil hab. (população de 500 mil a 999 mil hab.); e Belo Horizonte/MG, com 1.152,7 casos/100 mil hab. (população >1 milhão de hab.).

Em 2016, até a SE 9, foram confirmados 124 casos de dengue grave e 1.466 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2015,  foram confirmados 401 casos de dengue grave e 5.226 casos de dengue com sinais de alarme. Foram confirmados 67 óbitos por dengue, o que representa uma redução no país de 73% em comparação com o mesmo período de 2015, quando foram confirmados 249 óbitos.

Existem 265 casos de dengue grave ou dengue com sinais de alarme e 183 óbitos em investigação que podem ser confirmados ou descartados nas próximas semanas.

Febre chikungunya

Em 2016 até a SE 9, foram notificados 13.676 casos prováveis de febre de chikungunya, destes, 550 foram confirmados. Em 2015, no mesmo período foram registrados 4.890 casos prováveis. Apenas os estados do Rio de Janeiro e de Mato Grosso não registraram casos suspeitos em 2016.

 

Fonte: Hoje em Dia ||

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