Além do alto preço do combustível, o consumidor em Minas Gerais tem 125 postos revendedores que foram autuados por irregularidades, dentre eles nove interditados. A lista, atualizada mensalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), mantém estabelecimentos autuados desde 2006 até agora, e que ainda não conseguiram regularizar a situação.
A ANP não divulga os motivos das autuações e interdições de cada posto, mas informou que, em caso de venda de combustível com problema de qualidade, ou seja, fora dos padrões exigidos pelo órgão regulador, a multa varia entre R$ 20 mil e R$ 5 milhões.
Minas Gerais ocupa o terceiro lugar em número de postos com problemas de qualidade de combustíveis no país. Perde apenas para São Paulo, com 1.782, e o Rio de Janeiro, com 618.
Dos 125 autuados e/ou interditados por qualidade de combustíveis, 36 são de Belo Horizonte, 13 de Contagem, oito de Betim, além de outros 36 municípios de diversas regiões do Estado.
Foram 13 marcas envolvidas e outros 58 postos de bandeira branca – que não são vinculados a nenhuma grande distribuidora, e que recebem combustível das pequenas distribuidoras independentes.
As ações de fiscalização da ANP preveem processo administrativo em caso de irregularidade na venda de combustíveis para apurar se houve intenção de obter vantagem indevida. Quando comprovada a adulteração, o posto está sujeito a multa ao final do processo, informou a ANP. Paulo Miranda, presidente do Minaspetro, sindicato dos postos, procurado pela reportagem, não foi localizado.

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