O governador Romeu Zema (Novo), disse, nesta quinta-feira (2), que Minas Gerais monitora e adotará todas as medidas necessárias em conjunto com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento diante da suspeita de um caso de vaca louca em um frigorífico em Belo Horizonte.

Zema admitiu grande preocupação. Ele ressaltou que todo o Brasil depende de exportação de proteína animal e o suposto caso pode prejudicar muito os negócios. Segundo o governador, medidas sanitárias já foram adotadas. É aguardado o resultado de uma biópsia.

“Fui notificado ontem (1º) que o Ministério da Agricultura encontrou um caso que está sendo apurado. Ainda não está 100% comprovado que se trata da doença [vaca louca] ou alguma outra semelhante. Os exames estão sendo feitos. Assim que foi detectado, as medidas sanitárias foram imediatamente tomadas para evitar risco de contaminação”, afirmou. 

“Devemos ter alguma informação adicional hoje ou amanhã sobre a conclusão da biópsia que indicará se é do tipo contagioso ou não e o que provocou. É uma preocupação grande, não só para Minas como para o Brasil, grande exportador de proteína animal. Tudo está sendo feito para que não haja risco da potencial contaminação se estender para outros lugares”, concluiu. 

O  Ministério da Agricultura afirma que o Brasil, como membro da Organização Mundial de Saúde Animal, adota os procedimentos de vigilância, investigação e notificações recomendadas pela instituição.

Especialistas do setor temem que o preço do boi gordo continue sendo afetado nos próximos dias, pelo menos até que o Ministério da Agricultura  conclua as investigações. 

Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) diz que “a atribuição da Vigilância Sanitária municipal é fiscalizar os açougues em situações rotineiras”.

“Em casos específicos como o de suspeita de vaca louca, as medidas são orientadas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária e pelas secretarias estaduais de Saúde e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, completa.

Fonte: Itatiaia

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