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A Procuradoria-Geral da República foi autorizada pelo ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF) a seguir com as investigações sobre o envolvimento do senador Aécio Neves em suposta adulteração de dados da CPI dos Correios, informou o jornal “O Globo” nesta segunda-feira (17).

Com a determinação do ministro, o Banco Rural deve apresentar cópias de todos os documentos – sejam eles impressos ou eletrônicos – que foram encaminhados a CPI entre 2005 e 2006. Além disso, os investigadores terão a autorização para analisar um vídeo que mostra a retirada de documentos dos arquivos da CPI no dia em que a abertura de um inquérito contra o senador foi anunciada.

A delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) foi o ponto de partida para a abertura do inquérito sobre Aécio Neves. Delcídio afirmou, em depoimento à  Procuradoria-Geral da República, que o senador mineiro estava envolvido em uma operação com o objetivo de manipular dados bancários e fiscais do Banco Rural que foram enviados para a CPI dos Correios.

Em nota, a assessoria de Aécio Neves informou que o senador “considera adequada a decisão do ministro Gilmar Mendes referente à CPI dos Correios, pois contribui para garantir transparência ao processo”.

O comunicado também ressalta que “a solicitação do senador Aécio Neves ao Senado seguiu estritamente a legislação vigente, que permite a qualquer cidadão pedir ao Congresso pesquisa de documentos, o que foi feito pelo setor competente, como atesta documento oficial do Senado.

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